A hipertrofia é o aumento dos constituintes e das funções celulares, o que por sua vez, provoca o aumento das células e dos órgãos afectados. muscular exige um grande esforço físico. Em algumas dessas condições, esta tende a ser generalizada, inclusive no coração, visto que precisa de se adaptar às maiores exigências metabólicas.
A hipertrofia possui os seguintes componentes:
- O aumento significativo da sensação transversal das fibras musculares;
- O aumento do tecido conectivo, sendo que este não se contrai e representa cerca de 12% do músculo;
- O aumento de vascularização ou a formação de novos vasos capilares;
- A melhora do metabolismo muscular.
A sobrecarga metabólica dos exercícios contribui para a hipertrofia.
As sobrecargas que ocorrem no músculo em actividade são denominadas como: sobrecarga tensional e sobrecarga metabólica.
A sobrecarga tensional refere-se ao aumento da tensão no músculo em actividade, que é directamente proporcional à resistência oposta ao movimento e ao grau de activação dos mecanismos de contração.
A sobrecarga metabólica, no caso do tipo energética, designa o aumento de actividade dos mecanismos de produção energética.
A adaptação do organismo estimulada pela sobrecarga tensional é a síntese de proteína contrátil miofibrilar, sendo este o processo mais importante para a hipertrofia do músculo.
Este é considerado o mecanismo mais significativo para a hipertrofia muscular. A sobrecarga metabólica dos exercícios contribui para a hipertrofia da fibra muscular, uma vez que existe um estímulo para o aumento do volume das mitocôndrias e devido à acumulação de glicogênio e de água.
A estimulação da vascularização, própria da sobrecarga metabólica, também contribui para o volume muscular.
A quantidade de glicogênio pode triplicar nos músculos e, considerando-se que por razões de hidratação molecular, cada grama de glicogênio “carrega” quase três gramas de água, compreendendo-se assim o grande aumento do conteúdo de água dentro das células resultante deste mecanismo.
O treino para força destaca a sobrecarga tensional, com cargas elevadas e poucas repetições, (normalmente entre três e cinco com intervalos entre séries iguais ou maiores do que dois minutos).
Ocorre lentamente dado que a síntese de proteínas é um processo demorado e pode atingir grande magnitude.
O treino para resistência, no caso anaeróbia, é executado com cargas baixas e um maior número de repetições (normalmente entre quinze e vinte, com os intervalos menores do que um minuto).
Ocorre de forma mais rápida dado que a acumulação de glicogénio é um mecanismo relativamente rápido.
A mais comum e mais utilizada são as repetições com cerca de oito a doze movimentos, com intervalos entre as séries entre um minuto e, um minuto e meio.
A força e a resistência anaeróbia aumentam paralelamente justificando assim, a utilização deste tipo de estímulo para quase todos os objectivos de treino com pesos.
explicação muito simples e eficiente!